Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
2.
Rev. bras. estud. popul ; 34(3): 509-527, set.-dez. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-898658

RESUMO

Para períodos anteriores ao início da transição demográfica há poucos trabalhos quantitativos sobre o impacto da mortalidade na população. Com base nessa lacuna, o presente artigo estimou indicadores de mortalidade para o Rio Grande do Norte no contexto de pré-transição demográfica, utilizando dados do século XIX provenientes de mapas estatísticos de população (1801 e 1805) e de recenseamentos (1872 e 1890). Para lidar com as informações de população e óbito, empregou-se método de Growth Balance de Brass (1975), tabelas de vida de Coale e Demeny (1996), funções extraídas do The Human Mortality Database e técnica de padronização indireta. Como resultados, verificou-se que a mortalidade no Rio Grande do Norte se mostrou mais intensa na população infantil e naquela acima de 50 anos, que representam os segmentos mais vulneráveis às condições adversas como as secas e as doenças infecciosas. Obteve-se também uma expectativa de vida ao nascer de 32,6 anos, valor muito próximo às estimativas de Mortara (1941) para o Brasil entre 1870 e 1890. Sugerem-se novos estudos para o período de pré-transição demográfica e maior utilização de técnicas quantitativas em análises voltadas para o passado brasileiro.


For periods prior to the beginning of the demographic transition, there are few quantitative studies about the impact of mortality on the population. Based on this absence, this article estimates mortality indicators for Rio Grande do Norte in the context of demographic pre-transition, using nineteenth-century data from statistical population maps (1801 and 1805) and census (1872 and 1890). In order to deal with population and death data, Brass's Growth Balance method (1975) was used, as well as Coale and Demeny's life tables (1996), functions extracted from The Human Mortality Database and indirect standardization technique. As a result, it was verified that mortality in Rio Grande do Norte was more intense in child and elderly population, over 50 years old, which represent the most vulnerable populations to adverse conditions such as droughts and infectious diseases. Life expectancy at birth is observed at 32.6 years old, a value very close to Mortara's (1941) estimates for Brazil between 1870 and 1890. Further studies are suggested for the demographic and major pre-transition period as well as the use of demographic techniques in studies focused on the Brazilian past.


Para los períodos anteriores al comienzo de la transición demográfica hay pocos estudios cuantitativos sobre el impacto de la mortalidad en la población. Sobre la base de esta brecha, este artículo estimó indicadores de mortalidad para Rio Grande do Norte, en el contexto previo a la transición demográfica, a partir de datos del siglo XIX: informes estadísticos de población (1801 y 1805) y censos (1872 y 1890). Para hacer frente a la información sobre población y muerte se utilizaron el método de Growth Balance de Brass (1975) y las tablas de vida de Coale Demeny (1996), se extrajeron funciones de The Human Mortality Database y técnicas de estandarización indirecta. Como resultado, se verificó que la mortalidad en Rio Grande do Norte fue más intensa en niños y personas mayores de 50 años, que representan a los más vulnerables frente las condiciones adversas como la sequía y las enfermedades infecciosas. También se obtuvo una esperanza de vida al nacer de 32,6 años, valor muy próximo a las estimaciones de Mortara (1941) para Brasil entre 1870 y 1890. Se sugieren más estudios para la pretransición demográfica y mayor utilización de técnicas cuantitativas en los estudios del pasado brasileño.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , História do Século XVIII , História do Século XIX , Indicadores de Morbimortalidade , Mortalidade/história , População , Brasil , Doenças Transmissíveis/classificação , Expectativa de Vida/história , Distribuição por Sexo , Censos/história
3.
Rev. bras. estud. popul ; 27(1): 59-74, jan.-jun. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-566281

RESUMO

The growth of Protestantism in Brazil has been associated with changes in mortality and health-related outcomes. Recent research has suggested that affiliation with Protestant churches may positively influence their members' well being by: 1) providing moral directives, 2) creating formal or informal sanctions, and 3) promoting social networks and support. This article uses data from the 1996 and 2006 Brazilian Demographic Health Surveys (DHS) and Cox's proportional hazard models to examine the relationship between infant mortality and mothers' religious involvement. Unadjusted results show that differences in the hazard ratios of infant mortality by mothers' religious involvement are considerable and statistically significant. When one controls demographic and socioeconomic variables in the 1996 DHS, the baseline relationship disappears, supporting the hypothesis of selectivity. Results using the 2006 DHS are somewhat different and suggest that the association between religious involvement and infant mortality was stronger in Brazil in 2006 than in 1996. This research should encourage future studies on religious involvement and health-related outcomes in Brazil. This topic deserves further consideration from Brazilian demographers not simply because this country has undergone enormous changes in its religious landscape over recent decades, but also because religion can affect believers' lifestyles and behaviors, and this can indirectly influence their health and well-being.


O crescimento do Protestantismo no Brasil tem sido associado a mudanças em variáveis de mortalidade e saúde. Estudos recentes sugerem que a afiliação com igrejas Protestantes pode positivamente influenciar o bem-estar de seus membros a partir: 1) do ensinamento de diretrizes morais; 2) da criação de sanções formais e informais; e 3) da promoção de redes sociais e de suporte. Este trabalho utiliza dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de 1996 e 2006 e modelos de risco proporcional de Cox para examinar a associação entre mortalidade infantil e envolvimento religioso da mãe. Resultados bivariados mostram que as diferenças nas razões de risco da mortalidade infantil por envolvimento religioso materno são consideráveis e estatisticamente significativas. Ao controlar por variáveis demográficas e socioeconômicas na amostra de 1996, esta associação inicial desaparece, o que corrobora a hipótese de seletividade. Resultados usando a PNDS de 2006 mostram, no entanto, que os diferenciais na mortalidade infantil por participação em cultos religiosos ou missas ainda são observados no modelo multivariado. Tal constatação sugere que a associação entre envolvimento religioso materno e mortalidade infantil no Brasil é mais forte em 2006 do que era em 1996. Este trabalho deve encorajar novos estudos sobre a relação entre religião e variáveis de saúde no Brasil. Este tema merece maior consideração dos demógrafos no Brasil não somente porque este país tem passado por profundas mudanças religiosas, mas também porque a religião pode afetar o comportamento e o estilo de vida de seus fiéis, o que, por sua vez, pode influenciar o bem-estar e a saúde destes indivíduos.


El crecimiento del protestantismo en Brasil ha sido asociado a cambios en variables de mortalidad y salud. Estudios recientes sugieren que la afiliación a iglesias protestantes puede influenciar positivamente en el bienestar de sus miembros por: 1) la enseñanza de directrices morales; 2) la creación de sanciones formales e informales; y 3) la promoción de redes sociales y de apoyo. Este trabajo utiliza datos de la Investigación Nacional de Demografía y Salud (PNDS) de 1996 y 2006 y modelos de riesgo proporcional de Cox para examinar la asociación entre mortalidad infantil e implicación religiosa de la madre. Resultados bivariados muestran que las diferencias en las razones de riesgo de la mortalidad infantil por implicación religiosa materna son considerables y estadísticamente significativas. Al controlar por variables demográficas y socioeconómicas en la muestra de 1996, esta asociación inicial desaparece, lo que corrobora la hipótesis de selectividad. Resultados usando la PNDS de 2006 muestran, no obstante, que los diferenciales en la mortalidad infantil por participación en cultos religiosos o misas se observan incluso en el modelo multivariado. Tal constatación sugiere que la asociación entre implicación religiosa materna y mortalidad infantil en Brasil es más fuerte en 2006 de lo que era en 1996. Este trabajo debe animar nuevos estudios sobre la relación entre religión y variables de salud en Brasil. Este tema merece mayor consideración de los demógrafos en Brasil, no solamente porque este país ha pasado por profundos cambios religiosos, sino también porque la religión puede afectar el comportamiento y el estilo de vida de sus fieles, lo que a su vez, puede influenciar en el bienestar y la salud de estos individuos.


Assuntos
Comportamentos Relacionados com a Saúde , Demografia , Educação em Saúde , Mortalidade Infantil , Protestantismo , Religião e Medicina , Apoio Social , Brasil
4.
Rev. bras. estud. popul ; 27(1): 211-226, jan.-jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566287

RESUMO

Há controvérsias se os extremos da idade reprodutiva feminina agregam o maior conjunto de fatores associados à mortalidade infantil, e se para filhos de mães abaixo dos 20 anos e a partir dos 35 anos de idade há evidências de maiores chances de ocorrência do óbito infantil. Para as mães adolescentes, há um importante debate se os resultados obstétricos adversos alcançados devem-se à imaturidade biológica, às condições socioeconômicas desfavoráveis, ou se há nulidade do efeito da jovem idade sobre as chances de ocorrência da mortalidade infantil. Para mães em idades avançadas, discute-se se o aumento na idade materna, a despeito dos avanços no campo da medicina, está associado ao crescimento da vulnerabilidade ao óbito infantil, se as melhores condições socioeconômicas atenuam o efeito das comorbidades maternas comuns à idade de 35 anos ou mais, ou ainda se a maternidade tardia não exerce qualquer efeito sobre a ocorrência da mortalidade infantil. Com base em evidências contrastantes acerca das chances de ocorrência da mortalidade infantil por idade materna, este trabalho objetiva apresentar e discutir os principais argumentos evocados pela literatura. No caso das maternidades precoce e tardia, há evidências que corroboram ambas as hipóteses da plausibilidade biológica e socioeconômica e da nulidade do efeito da idade materna. A variedade de metodologias empregadas para o estudo da associação entre idade da mãe ao ter o filho e a mortalidade infantil, além da não uniformidade na definição dos grupos etários entre os diversos estudos, dificulta uma identificação mais precisa acerca desta vulnerabilidade.


There are controversies as to whether extreme ages of women upon giving birth bring with them a greater number of factors associated with infant mortality rates and whether there is evidence of higher mortality rates among children of new mothers below age 20 or over age 34. Regarding teenage mothers, a heated debate is in course as to whether adverse obstetric results that occur are due to biological immaturity, to unfavorable socioeconomic situations, or if there is null effect of a woman's young age on the chances of infant mortality. One question involving older mothers at childbirth is whether, despite the inroads made in medicine, this age can be associated with higher vulnerability to infant mortality. Another factor is whether more favorable socioeconomic conditions reduce the effect of the most common infirmities seen in mothers who gave birth at age 35 or over. There is also the question as to whether late affects the occurrence of infant mortality. On the basis of contrasting evidence regarding the levels of child mortality as correlated with mothers' age, this article presents and discusses the main arguments found in the literature. In the case of both early and late childbirth, there are indications that back up not only the hypotheses of the biological and socioeconomic plausibility of infant mortality, but also the position that there is no effect of mothers' ages on this factor. Two factors hamper more precise identification regarding this vulnerability. First there is the variety of methods used to study the relationship between mother's age when giving birth, on the one hand, and infant mortality, on the other. Secondly, there is lack of uniformity among the studies in defining age groups.


Hay controversias en cuanto a si los extremos de la edad reproductiva femenina agregan el mayor conjunto de factores asociados a la mortalidad infantil, y si para los hijos de madres de menos de 20 años y desde los 35 años de edad hay evidencias de mayores probabilidades de ocurrencia de muerte infantil. Para las madres adolescentes, hay un importante debate en cuanto a si los resultados obstétricos adversos alcanzados se deben a la inmadurez biológica, a las condiciones socioeconómicas desfavorables, o si hay nulidad del efecto de la corta edad sobre las probabilidades de ocurrencia de mortalidad infantil. Para madres de edades avanzadas, se discute si el aumento en la edad materna, a pesar de los avances en el campo de la medicina, está asociado al crecimiento de la vulnerabilidad a la mortalidad infantil, si las mejores condiciones socioeconómicas atenúan el efecto de las comorbidades maternas comunes a la edad de 35 años o más, o incluso si la maternidad tardía no ejerce algún efecto sobre la ocurrencia de mortalidad infantil. Sobre la base de evidencias contrastantes acerca de las probabilidades de ocurrencia de mortalidad infantil debida a la edad materna, este trabajo tiene como objetivo presentar y discutir los principales argumentos evocados por la literatura. En el caso de la maternidad precoz y la tardía, hay evidencias que corroboran ambas hipótesis de la plausibilidad biológica y socioeconómica, y de la nulidad del efecto de la edad materna. La variedad de metodologías empleadas para el estudio de la asociación entre edad de la madre al tener el hijo y la mortalidad infantil, además de la falta de uniformidad en la definición de los grupos etarios entre los diversos estudios, dificulta una identificación más precisa acerca de esta vulnerabilidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Planejamento Familiar , Taxa de Fecundidade , Mortalidade Infantil , Idade Materna , Gravidez na Adolescência , Brasil , Recém-Nascido Prematuro , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA